Hugo – Ouço um pouco, por que, você não curte?
Luíza – Não dessa forma obsessiva.
Hugo – Não ouço jazz obsessivamente. Por que você mesma não escolhe o que quer ouvir?
Luíza – Você tem algum cd da Marina?
Hugo – Marina Lima?
Luíza – Sim, sim Marina Lima. Você conhece alguma outra cantora chamada Marina?
Hugo – Nossa como você é cínica!
Luíza – E como você é sentimentalóide. Estamos quites.
Hugo – Você vai escolher o cd ou não?
Luíza – Tá bom, que mau humor horroroso.
Hugo – Você ainda não viu nada...
Luíza – uhhhhh. Devo ter medo agora ou depois do seu acesso de fúria?
Hugo – Você não vai conseguir me destemperar.
Luíza – Achei. Adoro esse cd. Marina Lima “O chamado”. [Luíza coloca o cd seleciona a faixa, e ouve quase em êxtase]
Hugo – Também gosto dessa música.
Luíza – “... O céu deve ser assim, o céu deve isso a mim...”, cantarola.
Hugo – Não gosto muito da Marina, só de algumas músicas.
Luíza – Já eu adoro.
Hugo – Ela não anda numa fase muito boa.
Luíza – Pra mim ela está ótima. Essa é a diferença entre ser fã e ouvinte ocasional.
Hugo – Não isso é saber separar o lado fã do senso critico. Reconhecer um mau momento do ídolo. Não deixar a tietagem te cegar para golpes de marketing inescrupuloso de gravadoras.
Luíza – Então sou eu quem deveria se levar menos a sério?
Hugo – Não entendi a associação.
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