Luíza – É melhor eu ir mesmo. Você está descontrolado. Detesto homens descontrolados.
Hugo – Suma de uma vez sua desgraçada! Maldita hora em que te conheci.
Luíza – A gente se vê por aí.
Hugo – Se depender de mim, não. Sua vampira de sentimentos. É isso o que você é. Sai na noite vampirizando os outros. Você é uma caricatura dos cafajestes com quem se envolveu e foi abandonada por eles.
Luíza – Mau perdedor. Não lida bem com fracassos, é?
[Hugo ameaça jogar um copo em Luíza e ela sai]
Hugo – Vaca!
Hugo procura por algo dentro do armário. Vai jogando todas as roupas pra fora, até encontrar uma garrafa de uísque.
Hugo – E quem se importa com mulheres. São todas vadias. Exploradoras.
{Bebe no gargalo mesmo]
Hugo – Mas você parecia ser diferente Luíza. Por que você foi me abandonar sua bandida. Você nunca será feliz sem mim.
[Bebe de novo]
Hugo – Amanhã te procura meu amor. [Cheirando uma peça de roupa que Luíza esqueceu na cama]
Hugo - Vou te encontrar até no inferno, meu amor. Eu te amo. Nascemos um para o outro.
[Hugo bebe mais e procura o cd da Marina seleciona a faixa favorita de Luíza e se deleita]
Hugo – Ela teria gostado do cd do Miles Davis. É impossível não gostar do Miles Davis. Até a Heloísa gostava. Ela ainda gostaria se não tivesse me abandonado. Aquela cachorra. As mulheres são todas iguais. Sentimentais, frígidas. Mas a Luíza parecia ser diferente.
[Bebe de novo]
Hugo – Luíza você ainda vai ser minha. Ou não me chamo Luís.
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